quarta-feira, 12 de maio de 2010

Submerso ao acaso.
Virações, transposições e violência.
Caminhos escuros e cheios de tubulações.
Velhas latarias ambulantes
Fios emaranhados e escondidos por entre tijolos vermelhos.
Madeiras constroem trezentos castelos em um metro quadrado.
Cachorros e humanos não se confundem
Por entre cobertores, os invisíveis.
Verdadeiras imagens sobrepostas.
Entre tic tacs do relógio, ironias e sonhos.
Às vezes o tempo congela em determinados pontos na cidade.
Sem o relógio parar.
Por entre as ruas o inconsciente coletivo e o consciente incoletivo.
Um formigueiro em transformação e em ebulição.
Latarias individuais que dividem espaços
Um formigueiro humano
Raciocínio flutuante no Tietê.
Pensamento poluente, canal sem visualização.
Subverso da minha poesia.
Submerso sobre a terra, corre veias de metal e concreto.
Submergindo a cada instante nos calçadões.
Por entre calçadões buracos,
Pessoas desconfiadas que os tampam com concreto de indiferença.

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